quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Santa Inês - Ma

Vimos na página anterior que Ponta da Linha desenvolvia-se em função do engenho central.
Com o encerramento das atividades no referido engenho a população do povoado passou a dedicar-se à lavoura de algodão, arroz, milho e mandioca. Além disso, surgiram pequenos engenhos ao longo da estrada a caminho de São Pedro (Pindaré Mirim).
Com muita mata, ainda inexplorada, a região de Santa Inês era farta em peixes, caças, madeira e babaçu. Características naturais que favoreciam a sobrevivência no povoado com relativa facilidade atraindo cada vez mais novos moradores.
A partir de 1942 começaram as construções e instalações de órgãos públicos: é construído um mercado municipal, onde hoje é a Rua do Mercado Municipal; foi instalada uma delegacia, que funcionava na residência do administrador, o Sr. Mundico Rêgo; foi criada uma escola municipal sob a direção da Profª. Inez Galvão.
É válido lembrar que estes órgãos eram municipais do município de Pindaré Mirim, sede a que pertencia Santa Inês.
Em 1951 Santa Inês recebeu energia elétrica fornecida pela Companhia de Eletrificação Rural do Vale do Pindaré.
Muito procurada por famílias nordestinas, vindas principalmente do Piauí e Ceará, a população de Santa Inês cresceu rapidamente. O comércio desenvolveu-se na mesma proporção, e Santa Inês tornou-se o centro de compras da região.
Porém tudo que se produzia em Santa Inês, para fins comerciais, e o que se comprava fora também, passava por Pindaré Mirim, tendo o Rio Pindaré como a principal via de transportes do vale.
Logo Santa Inês torna-se mais importante que a sede a que pertencia, tanto em termos demográficos como econômicos. No entanto, continuava, administrativamente, subordinada à Pindaré Mirim.

Franciel Oliveira 


Fontes:
Prefeitura Municipal de Santa Inês – Ma:



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